"Barão para o Mundo !"

As 52 curiosidades sobre o Distrito de Barão Geraldo e o Ilustre Barão Geraldo de Rezende, nos 50 anos de elevação a Distrito do Município de Campinas.

1. O Barão Geraldo tinha o nome de Geraldo Ribeiro de Souza Rezende e era filho do Marquês de Valença ( Senador Estevão Ribeiro de Rezende) e da Marquesa de Valença
( Sra. Ilidia Mafalda de Souza Queiroz), nasceu no Rio de Janeiro em 19 de abril de 1.846 . Casou com sua prima Maria Amélia Barbosa de Oliveira, filha do Conselheiro Albino José Barbosa de Oliveira e de Izabel Augusta de Souza Queiroz

2. Barão Geraldo tinha como irmãos: o Barão de Rezende ( Estevão Ribeiro de Souza Rezende) e o 2º Barão de Valença (Pedro Ribeiro de Souza Rezende). Todos tinham por coincidência o mesmo brasão do titulo nobiliárquico de barão.

3. O pai do Barão Geraldo, Marquês de Valença, aos 35 anos de idade casou-se com uma “menina” de apenas 7 (sete) anos de idade, através de um decreto de 11.04.1812. Segundo algumas suspeitas essa “menina” seria Ilidia Mafalda, mãe de Geraldo Ribeiro de Souza Rezende (Barão Geraldo). Ilidia Mafalda de Souza Queiroz nasceu em 14.05.1805 e morreu em 24.07.1877.

4. O Ilustríssimo Comendador: Geraldo Ribeiro de Souza Rezende recebeu o titulo de Barão de Iporanga por decreto de 19 de Junho de 1889, assinado pela Sua Majestade Imperial D. Pedro II, tendo mudado a seu pedido para Barão Geraldo de Rezende. Recebeu o titulo de Barão meses antes da proclamação da república do Brasil (15/11/1. 889). Com a Proclamação da Republica os Títulos Nobiliárquicos se tornaram importância.

5. Contam que o Barão Geraldo de Rezende se suicidou na sede da Fazenda de sua propriedade em Campinas, em 1 de outubro de 1.907. O Barão Geraldo tomou veneno ao ver a sua Fazenda Santa Genebra ser levada a leilão pelo Governo. Para saldar as dividas contraídas pelo Barão Geraldo quando da construção da Estrada de Ferro Funilense, que ligava a atual cidade de Cosmópolis (antes Núcleo Colonial Campos Sales) ao bairro Guanabara, em Campinas, a sua Fazenda Santa Genebra foi leiloada.

6. A Cia. Carril Agrícola Funilense foi fundada em 24 de Agosto de 1.890, e teve o Barão Geraldo de Rezende como primeiro Presidente da Companhia.

7. Os trilhos da Companhia Carril Agrícola Funilense, começavam no bairro Guanabara, em Campinas, passavam bem no centro do atual distrito de Barão Geraldo, na cidade de Paulínia e chegavam na cidade de Cosmópolis foram inaugurados somente em 18 de setembro de 1.899. Esta ferrovia nunca deu lucro, somente acumulou prejuízos, levando o Barão Geraldo e os outros sócios a completa falência.

8. A linha férrea que passava em Barão Geraldo pertencia a Cia. Carril Funilense de 1899 até 1.921, depois foi vendida a Cia. Estrada de Ferro Sorocabana que assumiu esta ferrovia de 1921 até 1960, quando a linha foi extinta e os trilhos foram arrancados sem deixar vestígios.

9. O antigo bairro Barão Geraldo, além de já ter tido um cinema/ salão de bailes (hoje uma pizzaria na Rua Horácio Leonardi) e um coreto musical, teve também um mini zoológico. O zoológico de Barão Geraldo tinha leões, pássaros de diversas espécies, e outros animais exóticos. O mini zoológico pertencia ao Sr. Anázio Abraão e ficava na Av. Santa Izabel, onde atualmente funciona a Casa Paulo – vidros e molduras e um estacionamento. O mini zoológico foi extinto no inicio dos anos 80.

10. O Senhor Anázio Abraão, dono do mini zoológico de Barão Geraldo, tinha uma perua da marca Rural, e toda vez que ele saia com esse veículo um urubu o acompanhava servindo como seu “guarda –costas”. O urubu era o animal de estimação do Sr. Anázio.

11. A Lenda do Boi Falô é motivo de festa para muitos “baronenses” e para alguns políticos locais, atualmente, mas no passado era motivo para brigas monumentais, principalmente, no futebol. Quando os times de bairros vizinhos a Barão vinham jogar no campo de futebol era só falar em tom de piada sobre a “Terra do Boi Falô” que havia brigas dentro do campo e,principalmente, entre as torcidas.

12. No porão do antigo coreto musical, como não tinha local para prender os brigões e embriagados em Barão Geraldo, funcionava uma espécie de cadeia provisória até a polícia chegar. O coreto musical ficava entre as ruas Benedito Alves Aranha e Horacio Leonardi, no centro de Barão.

13. O ano da Inauguração do 7º Distrito Policial de Campinas em Barão Geraldo foi em 1.977. Até então a policia tinha que vir do centro do município até Barão, para atender a alguma ocorrência de roubo etc.

14. O melhor sorvete da região de Barão Geraldo na década de 50 era feito pela Sra. Rosalina Maria José Pacci, ou simplesmente D. Rosa, esposa do Sr. Nicola Pacci. A sorveteria da D. Rosa funcionava junto com o bar do seu marido, ambos ficavam na Av. Santa Izabel, onde funciona hoje uma loja de perfumes.

15. O melhor pão da região de Barão Geraldo era feito pelo Sr. Joaquim Fernandes. A panificadora ( ou padaria) do Sr. Joaquim funcionava onde é hoje uma loja de lustres e materiais elétricos na av. Santa Izabel, centro de Barão Geraldo.

16. O primeiro vereador eleito pelo bairro Barão Geraldo foi o senhor Guido de Camargo Penteado Sobrinho, comerciante local. O Sr. Guido foi um dos principais responsáveis, ao lado do Sr. Hélio Leonardi, pela elevação do bairro Barão Geraldo a distrito de Campinas em 30 de dezembro de 1.953.

17. O primeiro barbeiro de Barão Geraldo foi o Sr. Antonio Ferrari, filho do Sr. Vitorino Ferrari. O Sr. Antonio Ferrari, sitiante local era, também, Subdelegado de Polícia do bairro. A barbearia do saudoso Sr. Antonio Ferrari funciona até hoje na Av. Santa Izabel no mesmo local, mas sob a propriedade do seu filho.

18. O primeiro time de futebol de Barão se denominava: Clube Atlético Barão Geraldo, fundado pelo Sr. Helio Leonardi em 1.935 tendo o chefe da estação ferroviária, Sr. Benedito Alves Aranha, como primeiro presidente.

19. O Sr. Hélio Leonardi, filho do Sr. Horacio Leonardi, foi o primeiro Juiz de Paz de Barão Geraldo, função que exerceu durante 33 anos de 1.953 à 1.986. O Juiz de Paz tem a prerrogativa legal de celebrar os casamentos realizados em um Cartório de Registros Civis.

20. O Sr. Agostinho Pattaro, filho do Sr. Jerônimo Pattaro, foi o primeiro morador a lotear as terras de sua chácara em Barão Geraldo, no ano de 1.943, seguido pelo Sr. Luiz Vicentin em 1.947. Hoje este primeiro loteamento se chama Vila Agostinho Pattaro e compreende suas divisas desde a Escola Barão Geraldo de Rezende seguindo pela Av. Santa Izabel até as proximidades do Conjunto Residencial Burato. O loteamento do Sr. Luiz Vicentin é o atual centro de Barão Geraldo, compreendendo a Igreja Matriz, Salão Paroquial, bancos, lojas, papelaria etc.

21. O Sr. Agostinho Pattaro, junto com o seu irmão Luiz Pattaro foram os doadores do terreno onde funciona hoje a Escola Estadual Barão Geraldo de Rezende.

22. O Sr. Luiz Vicentin, imigrante italiano e filho do Sr. Ângelo Vicentin, era uma pessoa bondosa e honrada. Ele foi o doador do terreno para a construção da Igreja Matriz de Santa Izabel, na Rua Benedito Alves Aranha – arruamento Luiz Vicentin - centro de Barão Geraldo.

23. A casa onde antigamente o Sr. Luiz Vicentin morou já foi demolida. Nesta casa funcionou por muito tempo a Casa de Repouso Bom Pastor, entidade que abriga os doentes de câncer, atualmente funciona no Jardim Santa Genebra II, na Rua Fernando Caselatto. Esta casa do Sr. Luiz Vicentin foi cedida a entidade pela sua família e ficava quase ao lado Igreja Matriz de Santa Izabel, na Rua Ângelo Vicentin esquina com rua Luiz Carlos Meneghetti.

24. A primeira instalação de energia elétrica em Barão Geraldo ocorreu em 1.935, por iniciativa particular de algumas famílias, precisamente no dia 6 de agosto daquele ano, a primeira luz era acendida no então antigo centro do povoado. Somente em 1.950 a energia elétrica chegou a toda população do bairro.

25. Em dezembro de 1.954 era instalado em Barão Geraldo, já como distrito de Campinas, o Cartório de Registros de Pessoas Naturais, tendo o Sr. Guido de Camargo Penteado Sobrinho como oficial maior, mais tarde sucedido pela sua filha.

26. O local da primeira Escola em Barão Geraldo foi na Estação Ferroviária da Companhia Estrada de Ferro Sorocabana ( ou Estação de Barão Geraldo, como era conhecida), que fica hoje ao lado do Terminal de Ônibus de Barão.

27. A primeira Professora do povoado de Barão Geraldo se chamava Sra. Alzira de Aguiar Aranha. Dona Alzira era a esposa do chefe da Estação Ferroviária de Barão Geraldo, Sr. Benedito Alves Aranha. Senhora boníssima e de altíssimo respeito, todos no bairro a respeitavam como professora e como pessoa de moral elevada.

28. No local do atual escritório de uma empresa prestadora de serviços de construção civil, na Av. Albino J.B. Oliveira, próximo ao Terminal de Barão, funcionou durante muito tempo a antiga Escola Mista de Barão Geraldo, quando Barão Geraldo era somente uma vila.

29. A primeira Escola oficialmente reconhecida em Barão, se chamava ESCOLA MISTA DA ESTAÇÃO BARÃO GERALDO. Mas tarde mudaria para Grupo Escolar de Barão Geraldo, em 1.952, mudando em 1.958 para Grupo Escolar Agostinho Pattaro ( no local, da atual Escola Barão Geraldo de Rezende). Funcionou por pouco tempo com a denominação de Grupo Escolar Agostinho Pattaro, voltando a ser chamada Grupo Escolar Barão Geraldo e depois Grupo Escolar José Pedro de Oliveira. O Grupo Escolar José Pedro, hoje Escola Estadual José Pedro de Oliveira , funciona próxima ao Terminal Rodoviário de Barão Geraldo.

30. Funcionava uma escolinha na antiga Colônia Xadrez, entre as Ruas Vitorino Ferrari e José Martins na vila Santa Izabel, e tinha como professora a Senhora Antonieta Ladeira, uma abnega senhora. Este barracão onde funcionava a Escolinha nas décadas de 30 e 40 existe até hoje, mas está em franco processo de deterioração de suas paredes, janela e porta.

31. O Funcionamento do curso colegial, hoje ensino médio, em Barão Geraldo ocorreu somente em 1.975, na E.E. P.G. Barão Geraldo de Rezende,que passou então a se chamar E.E. P.S.G. ( Escola Estadual de Primeiro e Segundo Graus) “Barão Geraldo de Rezende”. Hoje a denominação desta escola, que completou 40 anos em 29 de outubro de 2.002, é Escola Estadual Barão Geraldo de Rezende, centro do distrito de Barão Geraldo.

32. A primeira linha de Ônibus ligando Barão Geraldo a Campinas ocorreu em 1.968. Antes Barão Geraldo era atendido por uma única linha que ligava a cidade de Campinas a cidade de Cosmópolis e passava pelo distrito.

33. A primeira ligação entre Campinas e Barão, por via asfáltica, ocorreu em 1.958, hoje esta ligação é apelidada de “tapetão”. O “tapetão” é uma rodovia bastante perigosa. A Rodovia Barão Geraldo – Campinas é denominada de: General Milton Tavares de Lima.

34. A primeira Agência Bancária em Barão Geraldo foi a do Banco Intercontinental do Brasil em 1.963. Antes da agência bancária o local era ocupado pela Capela de Santa Izabel, que foi demolida. Atualmente no local funciona a Agência do Banco Banespa.

35. O primeiro padre da recém criada Paróquia de Barão Geraldo em 1.963 se chamava Padre Livio Gabrielli. O Padre Livio era italiano da cidade de Arezzo na Região Toscana, centro da Itália. Foi Pároco de 1.963 a 1.973 quando foi sucedido pelo padre Gilberto Schneider, conhecido como “Padre Giba”.

36. O Convento das Irmãs Carmelitas (Carmelo) que está localizado no final da rua Luiz Vicentin, próximo ao Jardim Independência, funcionava antes na rua Uruguaiana no bairro Bosque, em Campinas.

37. Existia uma capelinha na rua Jerônimo Pattaro, em frente a atual Congregação Cristã no Brasil, templo evangélico. Essa capelinha era conhecida como ‘Santa Cruz’ e tinha várias imagens de santos católicos, algumas delas semi-destruídas. A capelinha foi demolida há muitos anos sem deixar quaisquer resquícios de sua existência.

38. Barão Geraldo recebeu a visita ilustre da Rainha da Inglaterra, Elisabeth II no inicio da década de 70. A Rainha ficou hospedada na Fazenda Estância Santa Eudoxia, próxima ao Bairro Guará.

39. O Primeiro presidente da Republica a visitar o então Distrito de Barão Geraldo foi o General Humberto de Alencar Castelo Branco em 1.966, para lançamento da pedra fundamental da Unicamp – Universidade Estadual de Campinas.

40. Já o então presidente General Emilio Garrastazu Médici esteve de passagem por Barão Geraldo quando da Inauguração da Replan ( Refinaria do Planalto) da Empresa de Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobrás, em Paulínia em 1.972.

41. O maior bairro de Barão Geraldo nos anos 40 até inicio dos anos 70 se chamava bairro Xadrez. O antigo bairro Xadrez englobava as propriedades agrícolas onde atualmente estão os bairros: Real Parque, Jardim São Gonçalo, Bosque de Barão Geraldo, Residencial Terra Nova, Parque Ceasa, Jardim Independência, Jardim América, Chácara Recreio Uirapuru e Chácara Recreio Barão, Residencial Burato, Bairro Alto, Vila Santa Isabel e Moradia Estudantil da Unicamp, além da Rodovia Campinas Paulínia que passa por Barão Geraldo, da antiga Empresa Cargill (depois Monsanto) e chácaras existentes na Av. Dr. Eduardo Pereira de Almeida.

42. Muitos conheciam as propriedades agrícolas que ficava ao longo da Rua do Xadrez, hoje Rua Gilberto Pattaro e Av. Dr. Eduardo Pereira de Almeida, por “LOTE”

43. A estrada de José Paulino, que ligava Campinas a Paulínia passava no Centro de Barão Geraldo, parte desta estrada hoje se chama Av. Santa Isabel.

44. A Estrada das Jaqueiras, passou mais tarde a se chamar Rua do Xadrez e atualmente é denominada Rua Gilberto Pattaro e Av. Dr. Eduardo Pereira de Almeida. Chamava-se de Estrada das Jaqueiras porque no final da mesma, na atual entrada do Bairro Real Parque, tinha duas enormes jaqueiras. O interessante é que a rua do Xadrez ( atual Rua Gilberto Pattaro) os postes de transmissão, que levavam energia elétrica para as chácaras ao longo desta rua, ficavam no meio da mesma, quando ainda não era asfaltada e não se tem noticia de que algum veiculo tenha colidido com os postes naquela época.

45. O Bairro Barão Geraldo antes de ser distrito do município de Campinas em 30 de dezembro de 1.953, pertencia ao distrito de Santa Cruz, que compreendia quase toda a Região Norte de Campinas. Os nascimentos, casamentos e óbitos dos colonos das Fazendas da região de Barão Geraldo eram registrados no Cartório do Distrito de Santa Cruz, que funcionou no final do século XIX e inicio do século XX na rua Dr. Quirino, centro de Campinas. Atualmente, o Cartório Santa Cruz ( 2º Cartório de registros civis) funciona na rua Delfino Cintra , próximo a Maternidade de Campinas.

46. A inauguração de um grande supermercado em Barão Geraldo aconteceu em 1.975, supermercado Barão de propriedade da Família Antonioli. Antes disso, havia a existência de várias “vendas” (Armazéns ou Mercearias) no centro de Barão Geraldo e de um mini mercado na Vila Santa Izabel que pertencia ao Sr. Benito Hernandez, onde se encontra hoje uma academia de ginástica, na rua Luiz Vicentin Sobrinho.

47. A Inauguração do Terminal de Ônibus de Barão Geraldo aconteceu em 10 de Novembro de 1.985. O terminal foi inaugurado pelo saudoso Dr. José Roberto Magalhães Teixeira, então prefeito de Campinas.

48. O primeiro campo de futebol de Barão Geraldo ocupava a atual quadra compreendida entre as ruas: Luiz Vicentin ( rua do Terminal e do 7º DP), Francisca Rezende Merciai ( rua da Sanasa), e Horacio Leonardi (rua das Galerias) e uma das traves de um dos gol ficava onde é hoje uma Galeria de Lojas.

49. A área central do então povoado de Barão Geraldo era formado pelas propriedades dos senhores: Modesto Fernandes, Luiz Vicentin, Agostinho e Luiz Pattaro, José Martins e pela propriedade dos irmãos Mokarzel. Todas estas propriedades agrícolas foram adquiridas anteriormente do Senhor Plínio Aveniente, imigrante italiano. O Senhor Plínio comprou estas terras do Sr. Albino José Barbosa de Oliveira e depois as dividiu (loteou) em chácaras, dando origem a área central do bairro rural de Barão Geraldo. Mais tarde estas chácaras foram novamente divididas e vendidas pelos seus proprietários, formando os arruamentos e loteamentos do centro do Bairro, hoje Distrito de Barão Geraldo.

50. O Ilustre Barão Geraldo de Rezende tem seu nome perpetuado no Distrito que leva o seu nome. Barão Geraldo, também, é nome de uma Escola Pública Estadual no centro do Distrito. No Bairro Guanabara, em Campinas, há a existência da rua Barão Geraldo de Rezende. Esta Rua Barão Geraldo de Rezende é onde está localizada a Fábrica de Chapéus Cury. A Rua Barão Geraldo de Rezende era a rua de entrada do Antigo Campo do Guarani Futebol Clube, conhecido como Estádio do Pastinho.

51. O Barão Geraldo de Rezende mandou fazer uma avenida ligando a sede da sua fazenda Santa Genebra até o bairro Guanabara, em Campinas. Para evitar que o Barão e a Baronesa e os visitantes tomassem sol, nas laterais desta avenida foi plantado bambus com lírios no meio. Todas a autoridades nacionais e internacionais quando visitavam a sede da Fazenda Santa Genebra passavam por esta avenida de bambus, que ainda existe na Fazenda Santa Eliza - Centro Experimental de Campinas, pertencente ao Instituto Agronômico. Parte desta avenida de bambus pode ser vista até hoje em quase sua totalidade olhando por sobre a ponte Dr. Guilherme Campos no cruzamento da rodovia D. Pedro I com a rodovia Milton Tavares de Lima, vulgo "Tapetão", tomando como referência a churrascaria Coxilha Grill, vê-se o bambuzal formando um caminho reto em direção ao bairro Guanabara. Dizem as más línguas da época, que o Barão Geraldo de Rezende construiu essa avenida de bambus para evitar ter que cruzar com o Sr. Albino José Barbosa de Oliveira proprietário da vizinha fazenda Rio das Pedras, ambos não eram muito cordiais um com outro, mas é somente especulação.

52. Havia um moinho de milho no inicio do século XX onde atualmente é o Colégio Rio Branco (antiga escola alemã) em Barão Geraldo. Neste moinho as pessoas que levavam o milho trocavam pelo fubá na mesma quantidade, isto é, em quilos. Este moinho pertencia a Família Pavan.

Vanderley Antonio Tonella, 35 anos, Administrador e funcionário Publico Estadual, morador do Distrito de Barão Geraldo. E-mail: vanderleyantonella@hotmail.com

Fontes consultadas: Jornal Integração - Barão Geraldo, Barão Geraldo- História E Evolução - Rita Ribeiro 2000 (In Touch); Barão Geraldo On Line- BGOL - www.bgol.com.br , Arquivo Nobiliárquico Brasileiro e Tradição oral da população de Barão Geraldo.